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Chapter 7 - Chapter 7: The Shadows Over Los Angeles

Título: "Sangue Eterno: O Último Vampiro"

Capítulo 7: As Sombras Sobre Los Angeles

A névoa dourada do pôr do sol banhava Los Angeles quando o Airbus A380 particular de Arthur pousou. A cidade extensa abaixo fervilhava com seu caos habitual — elites do entretenimento, atores políticos e forças ocultas, todos tecendo seus jogos intrincados. Mas, naquela noite, um jogo diferente estava em jogo — um que se estendia além da política e se aprofundava nas profundezas da história.

Arthur desceu do avião, seu terno preto sob medida contrastando com a luz fraca. Selena e Daniel o seguiram, com expressões calmas, porém vigilantes. Eles haviam permanecido em silêncio durante a maior parte do voo, ainda processando o expurgo brutal de traidores entre os Anciões.

"Eles subestimaram você", Selena finalmente disse, caminhando ao lado dele enquanto entravam no comboio que os aguardava.

"Eles se subestimaram", corrigiu Arthur. "Esqueceram o preço da traição." Sua voz não transmitia raiva, apenas uma fria certeza.

Dentro do SUV blindado, Daniel digitava em seu tablet, revisando dossiês de pessoas-chave. "A segurança é rigorosa", observou. "A mídia está por toda parte. O pessoal de Trump já está em posição."

Os lábios de Arthur se curvaram levemente. "Ótimo. Ele pode ser humano, mas lealdade é rara — e valiosa."

Chegaram a uma cobertura discreta com vista para o centro de Los Angeles, onde os limites entre poder, dinheiro e manipulação se confundiam. Trump aguardava, seus penetrantes olhos azuis encontrando os de Arthur com a confiança de um homem acostumado a negócios que poucos entendiam.

"Arthur", cumprimentou Trump, apertando sua mão com firmeza. "Ouvi dizer que houve... limpeza da casa."

"Necessário", respondeu Arthur. "Um jardim cresce melhor quando as ervas daninhas são removidas."

Trump riu baixinho, oferecendo um copo de uísque envelhecido. "Você sabe que estou com você — sempre estive. Mas o jogo aqui... não é mais só sobre dinheiro ou política. Você sente? Algo está mudando."

Arthur pegou o copo, seus olhos dourados brilhando. "O Véu enfraquece. O mundo esquece os antigos limites. Minha presença — nossa presença — remodela o tabuleiro."

Selena observou em silêncio, seu olhar penetrante analisando Trump. "Nós influenciamos a eleição, mas você deve se lembrar: o verdadeiro poder não se conquista — ele se conquista."

Trump assentiu, erguendo o copo. "E pretendo levá-lo — com a sua ajuda."

Daniel deu um passo à frente. "Ainda há facções que resistem ao seu retorno. Alguns temem o ressurgimento das linhagens ancestrais."

"O medo é útil", disse Arthur, tomando um gole de sua bebida. "Ele os lembra de quem realmente está no comando."

Eles discutiram estratégias até tarde da noite — alianças, oponentes e o lento desmantelamento daqueles que ousaram se opor à ordem transcendente.

A mente de Arthur permaneceu afiada, seu olhar fixo além das luzes da cidade, em direção a um futuro moldado não por eleições passageiras, mas por sangue, lealdade e pela própria história.

E enquanto Los Angeles brilhava abaixo deles, Arthur sabia que o mundo logo se lembraria de quem realmente governava nas sombras.

Título: "Sangue Eterno: O Último Vampiro"

Capítulo 8: Linhagens e Sombras

A lua pairava alta sobre Los Angeles, lançando uma luz prateada sobre a vasta paisagem urbana enquanto Arthur permanecia na sacada da cobertura. O zumbido distante dos helicópteros, o brilho dos outdoors e a energia inquieta lá embaixo pareciam triviais em comparação com os planos ancestrais que agora se desenrolavam.

Atrás dele, Selena e Daniel falavam em voz baixa, ainda absorvendo a revelação de Marcus, o novo Transcendente que podia andar sob o sol.

"Você confia nele?" Daniel finalmente perguntou, com os braços cruzados.

Arthur não se virou. Seus olhos dourados refletiam a cidade lá embaixo. "Lealdade é testada, não presumida. Marcus tem o dom, mas só o tempo revela o caráter."

Selena se aproximou, com o olhar penetrante. "Ele é ávido, ambicioso. Isso pode ser perigoso."

"Ambição sem respeito vira traição", respondeu Arthur. "Mas não tema, eu o uni com mais do que sangue." Ele finalmente os encarou, sua presença imponente. "Ele sabe as consequências."

Uma batida interrompeu a conversa. Um dos seguranças de Arthur entrou, um homem alto, de terno elegante e fone de ouvido no ouvido.

"Senhor, o conselho dos Anciãos aguarda. A câmara secreta está preparada."

Arthur assentiu. "Está na hora."

Eles desceram às profundezas privadas do edifício, a um santuário escondido — paredes de pedra obsidiana, símbolos antigos gravados em cada superfície. Os Anciões, os poucos que sobreviveram ao expurgo, o aguardavam.

Trump havia partido mais cedo naquela noite, satisfeito com os planos em comum. Agora vinha a tarefa mais delicada: reconquistar o verdadeiro poder.

"Meus filhos", Arthur se dirigiu a eles, com a voz ressonante. "O Véu que outrora ocultava nosso domínio enfraquece. O mundo muda. Estamos à beira da revelação."

Uma das Anciãs, uma mulher mais velha chamada Verena, deu um passo à frente. "E os traidores?"

"Removido", declarou Arthur. "Permanentemente."

Um murmúrio percorreu a sala — meio alívio, meio medo.

Marcus ficou de lado, observando tudo com grande interesse.

O olhar de Arthur pousou sobre ele. "Venha para a frente."

O jovem Transcendente se aproximou, seus olhos escuros firmes.

"Vocês caminham sob o sol", afirmou Arthur. "Poucos carregam esse dom. Menos ainda entendem seu preço."

Marcus abaixou a cabeça. "Estou às suas ordens."

"Não meu", Arthur corrigiu, "mas ligado a esta família — por lealdade, por sangue, por escolha."

Selena observava atentamente. Já vira aliados promissores vacilar antes.

Arthur continuou: "Nós reconstruímos não por meio da conquista, mas da influência. Los Angeles é nosso campo de provas, mas além disso — governos, corporações, mídia — todos se curvarão, silenciosamente."

Daniel interrompeu: "Os humanos sentem as mudanças. Alguns as aceitam. Outros resistem."

"A resistência é inevitável", concordou Arthur. "Mas irrelevante. Eles se esquecem de que a história favorece o paciente."

A reunião se estendeu noite adentro — estratégias se sobrepunham. Alianças foram forjadas, inimigos catalogados, todas as variáveis ​​consideradas.

Ao amanhecer, os Anciãos se dispersaram e sua determinação foi renovada.

Arthur retornou à sacada enquanto os primeiros raios de sol beijavam o horizonte. Marcus se juntou a ele, cauteloso.

"Eu não vou trair você", disse Marcus calmamente.

Arthur o observou, com a sabedoria ancestral transparecendo em seus olhos. "Você não viverá o suficiente para tentar, se vacilar."

Um silêncio tenso.

Então Arthur sorriu, colocando a mão no ombro de Marcus. "Prove seu valor, e seu legado eclipsará até o meu."

Los Angeles se agitava abaixo deles, alheia às antigas linhagens que os cercavam.

O mundo mudaria — e as sombras garantiriam que isso acontecesse em seus termos.

(Continua...)

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