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Chapter 6 - CAPÍTULO 5

Isolde parou para observar o homem que estava em sua frente, não era o homem que viu quando chegou naquela casa, nem mesmo o que viu ontem. Drystan era alguém tão decrépito quanto um morto, era tão doente que precisava de ajuda até mesmo para ir ao banheiro. A semi-feérica chegou naquele lugar a 5 anos atrás, o medo assolava seu coração, mas quando viu o homem com quem iria se casar sentiu alívio. Ela sempre soube que o intuito do seu pai sempre foi envergonha-la, obrigando-a viver com alguém que seria conhecido como o lixo da sociedade, e ela até sentia raiva por isso, mas ver aquele homem cadavérico a deixou relaxada, ele não poderia tentar obriga-la a fazer o que não queria, caso fizesse poderia mata-lo e fingir que foi um acidente.

Mas aquele homem? Pela Santa Mãe, ele era tão feroz quanto Isabella, seus músculos bem definidos, sua aparência de um tirano que exigia respeito somente com o olhar... E aquela quantidade assustadora de mana. Uma aura azul translucida o cercava, e era tão grande que conseguiu ver do lado de fora enquanto treinava.

-Como você... –Sussurrou a semi-feérica.

Drystan não conseguiu parar de olhar para aquele corpo, em sua vida antiga nunca parou para reparar o quanto as mulheres eram lindas, não que não tenha visto lindas mulheres, só nunca parou para reparar o quão perfeito elas poderiam ser.

Ao pensar nas pernas dela, naquela bunda...

Drystan reparou que os olhos da mulher foram para um lugar que não era seu rosto, acompanhando sua visão viu que ela olhava para baixo, especificamente para a ereção que o lençol não conseguia conter.

Os olhos de Isolde ficaram esbugalhados, aquilo era enorme. Uma vez viu o marido nu, e era extremamente inferior aquilo, na época Isabella até zombou dele dizendo que o dedo dela era maior. Mas aquilo? Era tão grande quanto brinquedo da mulher-fera, até maior.

A semi-feérica rapidamente voltou a olhar o rosto do marido, que estava vermelho, assim como o rosto dela.

Drystan colocou as duas mãos na frente da sua ereção, tentando –sem sucesso- esconde-la. O homem deu passos lentos até a cama, pegando um enorme travesseiro e colocando na frente.

-B-bom dia, e-esposa. –Falou Drystan com vários tropeços na palavra.

"Até sua voz mudou."Pensou Isolde. Nos últimos 5 anos só trocou no máximo 10 sentenças com o marido. Isso em partes foi bom, ela não teria que ser forçada a falar com ele, mas se provou muito pior quando viu que precisava conversar com alguém, só havia Marcus para isso, mas ele a assustava, nas raras ocasiões onde ela tomou a iniciativa para falar com Drystan só recebeu respostas vagas e curta. Foram longos três anos falando com as plantas até a chegada da mulher-fera.

A voz dele costumava ser doentia, assim como ele, mas agora era como a de um rei.

-Acho que eu ascendi. –Falou o homem com um sorriso torto.

-Isso é impossível, sim, há algumas mudanças físicas, mas você era como um cadáver ambulante, como saiu daquilo pra... isso! –Suas mãos -com luvas que cobriam de suas mãos até o meio do braço- gesticulou para o que via na sua frente. –E essa quantidade de mana absurda, ela está inundando o lugar, se continuar desse jeito vai atrair feras.

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