Kaio Pov
'Coitado, podre demais para ordem de cavalaria respeitáveis, não o suficiente para as forças do Barão ao que parecia.'
Kaio pensou vendo o ambos os grupos planejando.
[Oque pretende fazer agora?]
'Hummmm, por enquanto nada. Seria muito favoritismo fazer algo antes de eles sequer tentarem pra valer alguma coisa. Fora que eu também estou curioso pra ver até que ponto esses cavaleiros do Barão estão dispostos a ir.'
[Do meu ponto de vista, até onde eles precisarem ou quiserem.]
'Provavelemnte.'
Admiti olhando para os únicos cavaleiros minimamente decentes que estavam com os magos. Minimamente mesmo, eles ainda eram arrogantes, intimidadores e imbecis com os servos que trouxeram mas diferente dos demais não ativamente puniam ninguém por erros mínimos.
'Vou fazer meio igual da última vez, mas agora ao invés de matar o máximo possível se concentrar apenas nos cavaleiros e magos. Se eles conseguirem sobreviver que seja. E se não, bom... mais experiência e energia pra mim.'
****************
(Algumas dezenas de minutos depois)
'Oh parece que eles estão finalmente começando.'
Disse olhando como os dois grupos se movimentavam.
O grupo do Connor e os outros desafiantes regulares se separou, metade de todo grupo ficando no centro enquanto a metade restante se dividia em 3 grupos, 2 flanqueando o grupo principal se mantendo escondido entre a floresta. E o último e menor grupo, composto por um dos "magos" do Piqval e 2 escultas foram em direção dos cavaleriors do Barão.
Honestamente fiquei preocupado com esse último mais que com o resto, mesmo que eles sejam relativamente fortes com o menor deles (o mago) estando no nível 10 e o mais forte (um dos integrantes do cavaleiro errante) no nível 15. O nível geral dos cavaleiros do Barão ainda era em média 23, com aquele tal de Hangal estando no nível 35.
'Chamariz, negociação ou provação?. Qual será?'
Talvez vocês estejam se perguntando: mas você já no sabe? Não ficou ouvindo a conversa inteira dos dois.
Resposta: não.
Eu meio que queira que fosse surpresa oque eles iriam fazer, mesmo que o molde geral qualquer um já conseguisse adivinhar.
'Bom, independente de como esse grupo se saia eu já deixei o Poh pronto para agir. Ainda bem que já tá escurecendo assim ele vai ter mais área pra se mexer. Ele também parece bem ansioso por poder lutar outra vez.'
[Faz sentido, diferente do Grumpy ele não tem muito oque fazer além de se alimentar, intimidar alguns desafiantes e "conversar" com você, eu e um pouco o próprio Grumpy.]
[Ele deveria mesmo estar feliz por finalmente poder lutar e cumprir o papel de mid-boss que você deu pra ele.]
Nosso tão ilustre e prestativo Sys deu seu comentário totalmente não solicitado.
'Lembra que ele não é só um mid-boss, ele também é um Boss especial. Principalmente na lua cheia. Kuuhhh kuhh kuuhhh, mal posso esperar pra ver como ele vai se sair durante a Debandada.'
[Nome: Poh
Tipo: Mid-Boss/Único
Nível: 20
HP: 300/300
MP: 210/210
Dano: 180
Defesa: 220
Agilidade: 70
Sabedoria: 9
Habilidades: Investida Pesada (5 MP), Esmagamento (7 MP), Garra das Sombras (3 MP), Rugido (3 MP), Mordida de Ferro (2 MP), Abraço de Ferro (4 MP), Garras de Ferro (3 MP), Disparo do Ferro Sombrio (10 MP), Amarração de Sombra (5 MP), Corpo de Ferro (passivo), Corpo de Sombras (passivo), Olhar da Vontade Férrea Sombria (passivo-ativo 4 MP), Movimentação Sombria (5 MP)]
Deu pra lembrar?
Mid-bosses e chefes especiais mesmo que sejem mais fracos que os desafiantes ainda ganham em status, se não fosse assim não teria graça nenhuma.
Não que fosse difícil ser mais forte que aquele caveliro Hangal. Mesmo no nível 35, o status dele era uma lástima.
[Nome: Hangal D'Vilanian
Nível: 35
Título: Capitão da Ordem dos Javalis Sangrentos, Bebado, Maníaco, O Desprezível, Devasso, O Arrogante
HP: 180/180
MP: 130/130
Força: 60 (45+15)
Agilidade: 49 (35+14)
Defesa: 55 (30+25)
Sabedoria: 5
Habilidades: Combate Desarmado (Experiente l), Esgrima (Profissional l), Corte Sangrento (20 MP), Reforçar (5 MP), Impacto de Escudo (8 MP), Corte Rápido (5 MP), Cortes Sequências (12 MP), Sanguinolencia (30 MP), Berserk (Básico V)]
Viram só, mesmo perdendo em nível Poh é bem, bem, mais forte que ele.
Pra mim a única coisa que impede ele de ser um desperdício total de ar, possivelmente, seriam as habilidades. Um testamento vivo deque usar só nível não adianta nada, tem também que treinar os atributos básicos assim como as habilidades.
É óbvio que o treinamento não significa muito para ele, e quanto às habilidades... por que tenho tanta certeza de que ele só aumentou sua proficiência ao usá-las mais do que deveria e em quem nao merecia?
E aproveitando, por que é habilidades que o grupo do Connor (de adolescentes) tem usa menos MP que ele, quando ele deveria ser teoricamente mais forte e melhor no uso das habilidades?
[ Esse estudo melhor deixar para depois. Agora concentre-se em ver como seus desafiantes ficaram mais fortes agora.]
'É, você tem razão.'
Disse logo esquecendo sobre "cavaleiro" que logo iria virar experiência e energia pra mim. Ah e esse, eu fazia questão que o Poh se divertisse com ele.
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Pov Connor
Se eu for honesto comigo mesmo, ainda não tenho certeza se o plano do senhor Piqval vai funcionar.
'Mas como já estamos aqui, o mínimo que eu posso fazer é dar o máximo de mim para que as coisas corram bem.'
Pensei olhando para a aldeia dos goblins, estranhamente quieta apesar seu ter certeza que ele poderiam nos ouvir.
– Não precisa fazer uma cara de quem está prestes a morrer garoto.
Uma voz grave me espantou. Virando rápido, dei de cara com o senhor Andreas, o cavaleiro errante, parado há poucos centímetros de mim, isso me desconcertou um pouco.
Sem querer me gabar mas era bem difícil eu ser pego de surpresa, graças as várias horas que fiquei na floresta aprendendo a caçar com meu mestre Diem. Mas ainda assim o senhor Andreas, um ex-cavaleiro, conseguiu fazer isso de forma tão natural que me assusta.
– Desculpe por isso, como um errante acabei com o hábito de quase sempre andar de forma silenciosa. Desculpe se te assustei jovem Connor. – O homem mais velho e ainda assim com uma aparência e ar juvenil disse.
– Não tudo bem senhor, eu só estava... Bem..
– Preocupado que nosso plano não vá funcionar.
Eu abaixei a cabeça envergonhado. Duvidar do plano não seria diferente de duvidar da confiança que eu tinha, ou deveria ter, no senhor Piqval? Se fosse pra duvidar dele então não seria diferente de duvidar de qualquer um, incluísse dos meus amigos?
– Você é um jovem bem aberto em relação há suas emoções sabia disso?
O senhor Andreas disse rindo de leve.
– Mas bem não precisa se preocupar tanto. E também não precisa se sentir culpado por duvidar do plano.
–Ha?! Como o senhor-
– Eu já estou vivo há bastante tempo jovem, bastante tempo mesmo. Por isso ouça o conselho desse velho, duvidar de um plano não tem problema e não é por que você dúvida do plano que dúvida de quem fez o plano... não geralmente pelo menos.
'Honestamente isso vai contra tudo que já aprendi sobre confiança.'
Parecendo ler meus pensamentos o senhor Andreas simplesmente balançou a cabeça antes de dizer.
– Um plano é algo que se faz ao analisar e pensar no melhor curso de ação em um determinado momento, muitas vezes com um pequeno espaço de tempo ideal para executa-lo. Mas você deve saber bem que na vida real, esses momentos são muito mais rápidos que gostaríamos.
– Um sopro de vento mais forte pode empurrar uma nuvem de chuva que deveria cair no dia seguinte para 2 ou 3 dias depôs, ou mesmo antes. – ele disse com uma eloquência experiente.
– Quer seje em uma luta ou na vida cotidiana as pessoas tentam planejar as coisas para tirarem o melhor nos melhores momentos.
– Mas quando isso não é possível oque as pessoas deveriam fazer? Sentar e chorar pelas coisas não term saído como elas queriam que tivesse sido, ou tentar se adaptar o melhor que podem na nova situação?
– Oque você mesmo fez jovem Connor quando o plano da última expedição na Provação falhou, sentou e esperou o pior acontecer para você e seu mestre?
– É claro que não.
– Entao aoue você fez?
– Peguei meu mestre e usei as garras com poção seguinte não goblins que era am vendido atrás de nós, carreguei ele por uma rota que tinha sido feita por um dosagos até achar um cato seguro para aplicar as poções para estabiliza-lo e então segui a rota de fuga até o portal.
Respondi tudo em único fôlego.
– Viu? Você usou partes do plano que ainda podiam ser usadas e as adotou a situação. Isso é owuendeve fazer aqui e em qualquer outra situação.
– Mas...
– Eu sei, mas como eu disse duvidar de um plano, ainda mais um plano desses, não é algo ruim. Olhe ali, não acha que o Piqval está calmo acha?
Antes que eu percebesse nos andamos até a cabana onde pude ver o senhor Piqval andando de um lado para o outro balbuciando e suando.
– Não não, e se fizermos isso aqui ou colocarmos eles ali... Não não vai dar... Há sim talvez se usarmos carne para distrair os lobos então eles... Talvez?... E se.
E continuou nisso sem nem nos notar.
É realmente eu não era o único agonizando com o plano.
– Nem de longe garoto. Todos estão de algum jeito ansiosa pelo que vai acontecer. E você é um dos líderes que foram escolhidos, qual oelhor jeito de aclamar eles e nosso pobre estrategista que está quase cavando um buraco no chão de tanto andar?
–..... Mostrando confiança?
– É um jeito, mas outro seria mostrar que vir está tão nervosa quanto eles. Mas qua ainda vai fazer oque precisa fazer e se adprtr o melhor que conseguir na situação, e sabe o por quê disso?
– Porque eu confio neles e em todos aqui!.
Sorrindo de orelha há orelha o senhor Andreas bagunçou meu cabelo como se eu fosse uma criança.
– Exatamente garoto!!!
Felizmente ele logo parou e assumiu um tom mais sério quando olhou para mim.
– E então acha que está pronto?
– Pronto? Não, nem perto disso. Mas isso não vai me impedir de tentar e ajudar meus amigos.
O senhor Andreas mais uma vez sorriu.
– Você daria um excelente cavaleiro se quisesse sabia Connor.
– Talvez, mas não é a hora pra isso. Vamos começar nosso ataque!!!
Eu disse com muito mais certeza e animação que antes.