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Chapter 7 - Capítulo 7: Sangue e Ordem nas Sombras

Capítulo 7: Sangue e Ordem nas Sombras

O caminho até o abrigo subterrâneo não foi nem um pouco fácil. Daniel e seu grupo enfrentaram emboscadas constantes de zumbis que pareciam ter evoluído, com sentidos mais apurados e ferocidade inumana. A cada passo, corpos caíam — uns devorados pela horda, outros fuzilados pelas mãos precisas de Daniel.

Nas ruas desertas, o silêncio era quebrado por gemidos e estalos secos. O cheiro putrefato dos mortos misturava-se à fumaça de edifícios parcialmente destruídos. Durante uma perseguição por um beco estreito, Daniel matou três zumbis que surgiram das sombras, a Lâmina das Profundezas mergulhando na carne apodrecida, absorvendo vitalidade a cada golpe. Seus músculos inchavam, o sistema notificava:

[+50 XP][Espada absorveu sangue — +10% dano por 5 minutos]

No entanto, nem todos os perigos vinham dos mortos.

Intrigas no abrigo

Ao chegar ao abrigo, o semblante de Daniel mudou. Ali dentro, a luta era outra — contra o caos humano. A estrutura abrigava cerca de cinquenta sobreviventes, mas a convivência forçada já começava a gerar atritos. Alguns resistiam às regras rígidas que Daniel estabelecera para manter a ordem. Bebedeiras, furtos, e até tentativas de desafiar sua autoridade surgiam em murmúrios.

Uma noite, ao patrulhar os corredores, Daniel surpreendeu um grupo de homens tentando roubar munições do arsenal. Sem pestanejar, ele puxou sua espada e com um golpe fulminante cortou o braço do líder do grupo, derrubando-o com brutalidade. Depois, com frieza gelada, executou-o ali mesmo.

— Isso não é uma democracia — sua voz soou firme e ameaçadora — Quem desrespeita as regras morre.

O silêncio tomou conta do abrigo. Aqueles que duvidavam entenderam rápido que Daniel não fazia rodeios.

Expansão manchada de sangue

Com a disciplina restaurada, a construção do novo módulo seguiu a todo vapor. Porém, ataques esporádicos de zumbis ainda exigiam constantes patrulhas. Em uma incursão, Daniel e seu grupo foram surpreendidos por uma matilha de zumbis velozes — evoluídos, mais agressivos. A batalha foi sangrenta.

Daniel, com a espada que agora brilhava em vermelho intenso, cortava com precisão e fúria. Natasha disparava com uma pistola especial, que recarregava 10 munições a cada morte, garantindo fogo constante. Alina usava facas e estratégias para proteger os feridos.

Mesmo assim, no calor do combate, Daniel teve que tomar decisões cruéis. Dois membros do grupo tentaram fugir durante a luta, abandonando companheiros. Ele não hesitou: capturou-os e executou, enviando uma mensagem clara — a sobrevivência dependia da lealdade.

Lealdade e sangue

Dentro do abrigo, à noite, o silêncio era pesado. Daniel não dormia facilmente. Sabia que qualquer sinal de fraqueza poderia custar vidas. As escolhas eram duras, mas necessárias.

Em uma conversa com Natasha, ele explicou:

— Se o abrigo virar um caos, todos nós morreremos. Não posso permitir desobediência. No fim, o que fazemos aqui é pelo futuro.

Ela assentiu, compreendendo o peso que ele carregava.

Novo dia, nova batalha

Na manhã seguinte, enquanto supervisava o plantio subterrâneo, o sistema avisou:

[Alerta de ataque iminente: grupo rival tentando invadir o abrigo]

Daniel reuniu seus melhores homens e mulheres. Armados, prontos para proteger cada centímetro do refúgio. Quando os invasores chegaram, não houve negociação. A luta foi brutal e rápida.

Cada morte no campo de batalha significava mais XP, mais poder para Daniel. Seu sistema pulsava com energia a cada corte da espada, a cada tiro disparado.

Ao fim do dia, o abrigo estava intacto, mas o preço fora alto.

Daniel observou o horizonte subterrâneo, consciente de que a luta pela sobrevivência era interminável — mas agora ele tinha uma base, uma equipe leal e uma espada que bebia o sangue dos inimigos. E enquanto mantivesse a ordem, nada os derrubaria.

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